terça-feira, 14 de abril de 2009

UDR X MST


Nós da UDR temos o objetivo de reunir ruralistas e preservar o direito de propriedade e a manutenção da ordem e respeito às leis do país. Procuramos trabalhar de forma organizada e consistente, porém somos sempre obrigados a lidar com invasões desordenadas que não respeitam limites nem regras, como as do MST.

A gota da água foi em 1990, quando cerca de 700 famílias de trabalhadores rurais sem terra invadiram a fazenda Nova Pontal, no distrito de Rosana no Pontal de Paranapanema. Diante da situação, a UDR se viu na obrigação de manter a ordem visando proteger a vida dos dois reféns que o MST havia capturado. Enquanto a policia militar não chegava, tivemos que reforçar a segurança, para garantindo a proteção dos reféns e dos próprios invasores.

Trabalhando com a justiça, seriedade e paciência, resolvemos a situação com a liberação dos reféns em troca de que a polícia não invadisse a fazenda, acordo prontamente aceito pela PM e os integrantes da UDR que ainda ajudavam no local. De forma pacífica conduzimos o conflito, um exemplo de como a UDR procura seguir: com conversa e visando o respeito dos direitos de todos envolvidos. Ainda assim, a UDR permanece vítima de acusações sem fundamentos, sendo constantemente apontada como uma entidade violenta, justamente por aqueles que colocaram em risco a vida de dois inocentes no conflito da fazenda Nova Pontal.

Veja aqui o que eles ainda fizeram com a fazenda do presidente.  http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2485&contentid=168373

Nosso presidente



Há 15 anos, em Goiás, o agropecuarista Luiz Antonio Nabhan Garcia, contribuiu para o ressurgimento da UDR. Recentemente, o mesmo assumiu a Presidência da organização, defendendo, assim como todos de nosso grupo, a propriedade privada. Ainda que a UDR tenha sido desativada por um período, em virtude da desmobilização de alguns membros que passaram a se sentir seguros graças as nossas conquistas na Constituinte, nosso objetivo permanece o mesmo.

Em uma entrevista, o Presidente da UDR mencionou algo muito interessante. Atualmente, o Governo não vem cumprindo suas obrigações; o campo esta sendo palco de constantes invasões, em especial, pelo MST, mas nada tem sido feito a respeito. Como se não fosse o bastante, ainda somos acusados de manter milícias privadas, tendo em vista que absolutamente nada impede a segurança legalizada de uma propriedade rural, que muitas vezes serve até mesmo como defesa da integridade física de indivíduos.

Na mesma entrevista, Luiz Antonio Nabhan Garcia, também declarou que a relação da UDR com o Congresso é de extrema importância para a atuação da entidade. No entanto, poucos Parlamentares defendem os interesses da nossa classe. Enquanto isso há quem defenda a Reforma Agrária. De acordo com o Presidente da nossa organização, “definitivamente não precisamos de Reforma Agrária, reformar o que? Não se reforma o que está produzindo, o que está dando certo, o que está sustentando o país. O latifúndio improdutivo (por extensão) não existe mais, com exceções em algumas regiões da Amazônia, onde a própria legislação ambiental os propicia. Distribuição de terras pra qualquer um é mais um programa assistencialista fracassado, com o agravante de onerar de maneira vultosa os cofres públicos, com resultados pífios.” Ou seja, não faz sentido investir neste modo de distribuição de terras, enquanto a verba poderia estar sendo aplicada em uma série de setores, como por exemplo, o da educação.

Desde 1985 a UDR vem lutando pela propriedade privada e se opondo a idéia desnecessária de realizar uma reforma agrária no Brasil. Não possuímos fins lucrativos, pretendemos somente defender os interesses produtores rurais, de acordo com as legalidades da Constituição. Ainda de acordo com esta, promovemos a conscientização brasileira de que a propriedade privada e a liberdade de produzir são direitos dos cidadãos. Esta é a ideologia do nosso exemplar líder Luiz Antonio Nabhan Garcia; esta é a ideologia da União Democrática Ruralista.

Um pouco dos objetivos...

Como não possuímos fins lucrativos, nossa organização tem o intuito de defender os interesses do produtor rural brasileiro de acordo com as legalidades exigidas na Constituição Brasileira. Ainda de acordo com estas, promovemos a conscientização brasileira de que a propriedade privada e a liberdade de produzir são direitos intransferíveis. Para tal, financiamos campanhas políticas para que tenhamos representantes políticos na Assembléia e no Senado. Além disso, fazemos lobbies nos ministérios, órgãos públicos, entre outros.

Apoiamos uma Reforma Agrária justa, que respeite o direito de propriedade e não defendemos o conflito armado com o MST, mas se for necessário usaremos, pois somos contra o processo de invasões e ocupações da terra.

Abaixo tem um mapa mostrando as nossas sedes.


A história

A União Democrática Ruralista foi fundada na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, no dia 16 de maio de 1985 por Ronaldo Caiado com seus companheiros de Goiânia. No ano seguinte à fundação, já contávamos com um total de 5.000 associados e estávamos organizados em cinco Estados, com sedes estrategicamente posicionadas em áreas propícias a ataques, invasões e lutas fundiárias de forma a estar pronta para ajudar a auxiliar na resolução dos conflitos ao lado da justiça. Não poderíamos ter cumprido nosso objetivo sem ajuda de nossos membros, que, na época, chegaram a doar 7.000 bois que colocamos em leilão, procurando arrecadar verbas para as realizações da instituição.

Nosso primeiro presidente foi Ronaldo Caiado, que, unido a outros proprietários rurais da direita, marcou o melhor momento da entidade para os produtores rurais, arrecadando fundos para eleger parlamentares que pudessem representar seus interesses. Com um discurso inflamado e inteligente conseguiu espalhar de norte a sul do Brasil o sentimento de defesa da propriedade rural e o cumprimento da justiça em relação aos seus proprietários.

Em 1989, porém, deixamos de ser a maior organização de produtores rural do mundo após o lançamento candidatura de Ronaldo Caiado a Presidência da República pelo PSD. Infelizmente, Caiado não recebeu muitos votos, porém fez bonito demonstrando firmeza de opinião nos debates, chegando inclusive a discutir com o atual presidente Lula. Ronaldo sempre mostrou objetividade e força, defendendo com unhas e dentes seus ideais sem deixar de pensar no bem comum. Assim, por ser mais moderado, o vencedor das eleições foi Fernando Collor.

Após a saída de Ronaldo Caiado da direção da UDR, passamos anos desativados nacionalmente. Hoje, nosso primeiro e grande presidente se encontra no terceiro mandato deputado federal por Goiás pelo PFL, mantendo a consistência e sendo líder máximo dos empresários rurais do país.